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By Lucien Silvano Alhanati

  Física

Ondas OND

Pulsos e ondas OND01

Pulsos OND0102

Cálculo da velocidade de uma partícula num pulso poligonal numa propagação unidimensional.
  OND010201

Vamos calcular, por exemplo, a velocidade de partículas no pulso triangular da figura 
O pulso está se propagando da esquerda para a direita, a partícula A está subindo e a B está descendo.
A partícula A sobe h num tempo tA enquanto o pulso desloca-se de a.
A partícula B desce h num tempo tB enquanto o pulso desloca-se de b.

Conclusão:

  • a velocidade da partícula num pulso é função da inclinação do trecho do pulso ao qual pertence a partícula

 Cálculo da velocidade de uma partícula num pulso curvilíneo numa propagação unidimensional. OND010202

O pulso curvilíneo da figura está se propagando da esquerda para a direita e a partícula A está subindo.
Como foi mostrado na consulta anterior a velocidade da partícula num pulso é função da inclinação do trecho do pulso ao qual pertence a partícula, logo a velocidade da partícula A tem o valor mostrado abaixo.

 O que se entende por interferência de pulsos? OND010203

Denominamos de interferência entre dois ou mais pulsos ao resultado da superposição dos efeitos produzidos pelos pulsos componentes.

 Cálculo do pulso resultante da interferência entre dois pulsos poligonais. OND010204

O cálculo da interferência é realizado ponto a ponto somando-se os efeitos produzidos pelos pulsos componentes da interferência.
Como exemplo vamos mostrar o cálculo do pulso resultante da interferência entre os dois pulsos triangulares da figura.
O pulso de base AB aproxima-se do pulso de base CD.
A interferência será mostrada em 3 fases de superposição.

Interferência:

  • Fase 1 >>> pulsos superpostos de modo a coincidirem os picos dos pulsos

  • Fase 2 >>> pulsos superpostos com os extremos dos pulsos coincidentes A = C e B = D

  • Fase 3 >>> pulsos superpostos com as extremidades finais A e D coincidindo com os picos do outro pulso.

Reflexão de pulsos numa corda com extremidade fixa. OND010205

Quando um pulso se propaga numa corda com uma extremidade fixa e atinge esta extremidade ele sofre uma reflexão com inversão de fase como mostra a figura.

Quando o pulso atinge a extremidade fixa da corda esta exerce sobre o apoio uma força. 
O apoio reage com uma força igual e contrária (Princípio da Ação e Reação) que atua sobre a corda.
 A força contrária dará origem a um pulso invertido em relação ao pulso incidente.

Observação importante:

  • a figura representa uma reflexão ideal, isto é, sem perda de energia, uma vez que o pulso refletido tem a mesma amplitude do pulso incidente.

 Reflexão de pulsos numa corda com extremidade móvel. OND010206

Quando um pulso se propaga numa corda com uma extremidade móvel e atinge esta extremidade ele sofre uma reflexão sem inversão de fase como mostra a figura.

Quando o pulso atinge a extremidade móvel da corda esta não exerce força sobre o apoio. 
O apoio não atua sobre a corda, não havendo portanto inversão de fase do pulso incidente.

Observação importante:

  • a figura representa uma reflexão ideal, isto é, sem perda de energia, uma vez que o pulso refletido tem a mesma amplitude do pulso incidente.

Reflexão e transmissão de pulsos numa emenda de uma corda leve com uma pesada. OND010207

Considerações iniciais:
  •  Pulso incidente em propagação numa corda leve emendada numa corda pesada
    A corda pesada funciona para o pulso refletido como um apoio fixo, invertendo a sua fase.
  • Pulso incidente em propagação numa corda pesada emendada numa corda leve
    A corda leve funciona para o pulso refletido como um apoio móvel não produzindo inversão de fase.

Observação importante:

  • A figura representa uma reflexão e uma transmissão do pulso incidente.
    A energia portada pelo pulso incidente é dividida em duas partes, uma para o pulso refletido e outra  para o transmitido.
    Esta divisão energética acarreta uma menor amplitude dos pulsos refletido e transmitido em relação ao incidente.

 


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