Tormentas e outros desastres naturais

Você precisa ler as mais recentes notícias resumidas sobre as tormentas e outros desastres naturais

Título Tormentas tropicais cada vez mais fortes
Publicação Globo Ciência em set/08

 

James B Elsner, professor de geografia da Universidade Estadual da Flórida em estudo publicado na  "Nature", afirma que com o aquecimento contínuo dos oceanos pode-se esperar a formação de tempestades de categoria 4 e 5 (as mais fortes) com maior freqüência.

Fotos de algumas tempestades.

Foto dos danos após a passagem de uma tempestade de categoria 4.

O calor proveniente do aquecimento das águas oferece mais energia para a formação de furações e tufões.

Analisando dados de satélites de 1981 a 2006, os cientistas concluíram que a velocidade dos ventos mais fortes era de 225 km/h em 1981 e 250 km/h em 2006.

Foto de um furacão obtida por um satélite.


 

Título Inferno na Austrália: incêndios matam 108.
Publicação Globo Ciência em fev/09

 

Pior desastre natural da história do país destrói cidades e arrasa florestas. Árvores explodiram e choveram brasas

A maior  e mais letal onda de incêndios da história da Austrália já matou pelo menos 108 pessoas, destruiu cidades e vilarejos e quilômetros de matas no sudeste do país.

 

O fogo levado por fortes ventos se alastrou com facilidade por florestas ressecadas por meses de uma seca severa. A temperatura elevada que chegou a 50 graus Celsius facilitou a propagação do fogo. 

A propagação do fogo foi tão rápida que pessoas morreram queimadas enquanto tentavam fugir com seus carros. 

 

Os bombeiros de Vitória chegaram a fugir com os seus veículos de verdadeiras paredes de fumaça e fogo.

Imagem de satélite mostra o incêndio no sudeste do país.

 


 

Título Crocodilos em meio a enchentes.
Publicação Globo Ciência em fev/09

 

A Austrália sofre com inundações na região norte.

Um menino de 5 anos pode ter sido devorado por um crocodilo numa enchente em Cape Tribulation no extremo norte de Queensland.

Uma área com mais de um milhão de quilômetros quadrados ao sul de Tully foi declarado área de desastre, onde 3 mil residências foram alagadas, centenas de pessoas abandonaram as suas casas e muitas estão isoladas.


 

Título Nevasca leva caos a Londres.
Publicação Globo Ciência em fev/09

 

A maior nevasca a atingir Londres em 18 anos, acumulou neve numa espessura de 20 centímetros, tendo interrompido muitos serviços urbanos. 

 

 

Os aeroportos foram fechados, os trens, ônibus e metrô foram paralisados. Fecharam perto de 3 mil escolas e também o comércio. 

Houve também problemas tecnológicos com apagões nas redes de internet e telefonia celular. Não havia equipamento par limpar a neve das ruas de modo a garantir a segurança do público. Era impossível entrar ou sair da cidade. Os hospitais cancelaram todas as cirurgias não-essenciais.

Houve também problemas em países vizinhos.

França - Paris - houve fechamento dos aeroportos, atrasos e cancelamentos na rede ferroviária e a interrupção do tráfego em partes da cidade.

 

Funcionário da Prefeitura de Paris abre caminho na neve das ruas

Espanha - Madri - também teve problemas, embora os maiores transtornos tenham ocorrido no sul da Espanha, onde ocorreram tempestades com ventos de até 100 quilômetros por hora.

Itália - passou por problemas mais sérios, com pelo menos 500 locais evacuados por causa do mau tempo na região Consenza, no sul do país, além de 3 mortes.


 

Título Lei do desastre.
Publicação Globo Ciência em mar/09

 

Código ambiental de Santa Catarina causará novas tragédias, alertam cientistas.

A Assembleia Legislativa de Santa Catarina aprovou um projeto de lei - a ser encaminhado para a sanção do governador do Estado - que reduz de 30 m para 10 m a largura das matas ciliares em propriedades acima de 50 hectares e de 30 m para 5 m a largura das matas ciliares em propriedades com menos de 50  hectares.

A fotografia mostra um rio de Santa Catarina com vegetação ciliar muito reduzida.

O projeto de lei que foi aprovado por 31 votos a favor e 7 abstenções contraria o Código Florestal Brasileiro que estabelece a largura mínima de 30 m para as matas ciliares.

O Código Florestal Brasileiro possibilita a cada estado ter o seu próprio código, mas sempre respeitando os parâmetros da legislação federal. Os códigos estaduais não podem ser menos restritivos, só mais amplo.

A redução da vegetação próxima dos rios incide sobre o escoamento da água das chuvas e, consequentemente, sobre as enchentes.

A fotografia mostra um aspecto da inundação em Santa Catarina em 22/11/08.


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